sexta-feira, 20 de maio de 2011

Os modos de vida e culturas dos bosquímanos

produção de texto

O filme tem início no deserto kalahari,no botswana,junto á ÁFRICA DO SUL,numa pacata e semi-desértica paisagem,coberta por uma vegetação arbórea esporsa,mostrando uma cena da vida quotidiana de um grupo de bosquímanos que decorre calmamente.
Rimo-nos muito deste ingênuo bosquímano,tão radicalmente de nós a vários níveis:
no seu aspecto físico,na linguagem que utiliza,caracterizada pela emissão de um certo número de sons semelhantes a (cliques),na forma de''ver'' o mundo que o rodeia,interpretando de uma maneira sui generis as situações mais triviais,nas suas convicções, nas suas atitudes e comportamentos.
E no lugar de mostrar o drama de nosso dia-a-dia,faz comédia através dos olhos ingênuos de quem conhece realmente a simplicidade.
Eles vivem praticamente da caça e da pesca que é muito comum na tribo dos bosquímanos,as técnicas utilizadas pelos bosquímanos garantem sua sobrevivência.

Alunas: Ana kelly e Kelly anny

os deuses estao loucos

Os deuses devem estar loucos



Um dia, de um avião de passagem, o piloto deita fora uma garrafa de vidro de coca cola e inicialmente esse artefato estranho parece ser um presente dos deus, com muitos usos a serem descobertos. Mas na tribo, os conflitos foram aumentando, já que há somente um frasco para dividir entre todos da tribo. Então, decide-se que o frasco deve ser jogado fora do planeta. Xi se oferece para a tarefa, e enquanto viajava para cumpri-la, ele encontra membros da civilização ocidental pela primeira vez. O filme apresenta uma visão diferente da civilização vista por Xi.
Xi acidentalmente encontra um lugar chamado janela dos deuses e chamou a esta de Transval Oriental, a africa do sul (hoje ipu malanga), e atira a garrafa de lá. Aquela região está entre as escarpas das terras altas e terras baixas da África do Sul. Então Xi descobriu que havia uma camada contínua de nuvens que obscureciam a paisagem lá embaixo, dando uma ilusão e convencendo Xi de que era lá que ele devia jogar o frasco.








Aluna:Andreza dos santos Guimarães
serie:8°a
professor:lázaro

o jeito de vida dos bosquimanos

Os deuses devem estar loucos



No filme a vegetação,é bastante seca com arvores e mato,os bosquimanos se vestiam só com uma tanga feita por pele de animais que eles caçavam,ao contrario do homem de hoje as roupas são feitas de algodão e sapatos são comprados,eles não usam dinheiro nem para comer,beber,se vestir ou mesmo para as coisas de casa: como luz,água,etc. Bem diferente de nós,pois precisamos de dinheiro para tudo,para comida,roupas e coisas domesticas.
Não usam carros só andam a pé,não tem tecnologia,ou melhor não conhecem tecnologia,o mundo,os carros,computadores,celulares,enfim,os aparelhos eletrônicos.
Eles não são como nós que é ir ao açougue e mercearias para comprar nossos alimentos,
eles são diferentes, eles caçam utilizam um sumo de um planta para adormecer os animais eles fazem suas “roupas “ com a pele desses animais chamadas tangas.
São pessoas q não conhecem o mundo pra eles o mundo e so a quele lugar q eles vivem é pronto não sabem nada praticamente .

Monara e rafaela
VIDA DOS BOSQUIMANOS

A região habitada pelos bosquimanos é extremamente seca e se encontra na savana africana,coma animais adaptados ao clima africano.
São extremamente unidos,usam os animais pra sua sobrevivência a cultura é bem diferente pois homens de hoje em dia usam ,por exemplo, roupas ,já os bosquimanos não, eles vivem praticamente nus,eles moram em pequenas"cabanas" e quando matam os animais pedem desculpas a eles depois de mortos.
A convivência dos bosquimanos em relação a convivência do 'homem' moderno é bem diferente. Os bosquimanos agem unidamente enquanto homens modernos não são tão unidos agem pelo egoísmo e por 'competições'.Os bosquímanos é como se fossem uma grande família. Os bosquimanos não transformam a paisagem natural em que vivem radicalmente , no máximo é matar animais para a sobrevivência e as vezes extração de arvores para a adaptação.

Mylene e Raquel
8°ano A

A vida dos Bosquímanos

Os Bosquímanos vivem em núcleos de 20 a 100 indivíduos. No Verão agrupam-se onde há água. Dispersam-se na época das chuvas. É a mulher que decide quando e como se devem mover os acampamentos.
Cada família trata da própria comida. As mulheres recolhem frutas, raízes, insectos e animais pequenos, como formigas, gafanhotos, lagartos, tartarugas e sapos. Providenciam a lenha para o fogo. Fazem lume friccionando a ponta de um pau numa madeira lisa.
Os homens são caçadores. Usam o arco e a flecha, varas e armadilhas. Depois de atingir o animal, pedem-lhe desculpa. Explicam-lhe que as suas famílias precisam de carne. Se perseguem um animal ferido em territórios vizinhos, devem visitar quem lá vive e partilhar com eles da caça.
Aproveitam tudo do animal: comem a carne e bebem o sangue. Com a pele fazem a roupa. Com os ossos constroem flechas e lanças.
As sociedades bosquímanes não têm leis, polícias, juízes, patrões nem chefes hereditários. Os indivíduos influentes destacam-se pelas habilidades ou pelo poder de persuasão. A regra principalmente a solidariedade. Todos cuidam das crianças, dos idosos e dos doentes. Os conflitos resolvem-se com um torneio de anedotas. Se não for suficiente, passa-se a uma luta ou dança ritual. É raro recorrerem às armas.


Aluno: matheus pereira Gonçalves e Ricardo candido

OS BOSQUÍMANOS

Os Bosquímanos vivem em núcleos de 20 a 100 indivíduos. No Verão agrupam-se onde há água. Dispersam-se na época das chuvas. É a mulher que decide quando e como se devem mover os acampamentos.
Cada família trata da própria comida. As mulheres recolhem frutas, raízes, insectos e animais pequenos, como formigas, gafanhotos, lagartos, tartarugas e sapos. Providenciam a lenha para o fogo. Fazem lume friccionando a ponta de um pau numa madeira lisa.
Os homens são caçadores. Usam o arco e a flecha, varas e armadilhas. Depois de atingir o animal, pedem-lhe desculpa. Explicam-lhe que as suas famílias precisam de carne. Se perseguem um animal ferido em territórios vizinhos, devem visitar quem lá vive e partilhar com eles da caça.
Aproveitam tudo do animal: comem a carne e bebem o sangue. Com a pele fazem a roupa. Com os ossos constroem flechas e lanças.
As sociedades bosquímanes não têm leis, polícias, juízes, patrões nem chefes hereditários. Os indivíduos influentes destacam-se pelas habilidades ou pelo poder de persuasão. A regra principalmente a solidariedade. Todos cuidam das crianças, dos idosos e dos doentes. Os conflitos resolvem-se com um torneio de anedotas. Se não for suficiente, passa-se a uma luta ou dança ritual. É raro recorrerem às armas.

Apreciam a música, o canto e as danças rituais e de diversão. A dança do fogo e a do antílope são as mais espectaculares.
Enterram os mortos em posição fetal. Deixam junto do cadáver os bens dele. Permanecem longe da sepultura durante um ou dois anos.





Aluno:Phellipe Willian De Oliveira
Professor:Lazaro
INSTITUTO MATILDE MARGOM VAZ

A COMÉDIA DOS DEUSES''

É uma comédia simples e absurda; que levou quatro anos para ser lançada nos Estados Unidos, mas quando foi, marcou um recorde de bilheteria apresentando um roteiro um tanto sui generis. Indubitavelmente é uma boa comédia, que foi produzida com um baixo orçamento, assim como tantas outras. O seu diferencial está no absurdo de nos fazer rir de nós mesmos; não por palhaçadas impossíveis, mas exatamente por mostras situações inéditas.
Não sei se a metáfora de Jamie Uys surpreendeu ou atingiu os objetivos, a questão é que o filme foi aclamado, repudiado (tendo sido banido de Trinidad e Tobago por ser considerado racista) e virar objeto para vários estudos sociais e antropológicos.Como uma simples comédia africana, que tem como protagonista um autêntico bosquímano (que nunca tinha tido contato com a civilização moderna e nunca tinha praticado nenhum tipo de representação, nem na sua cultura), um orçamento baixo e pouquíssima divulgação pode criar tamanha repercussão? O motivo foi a sagacidade de Uys ao mostrar o ‘desenvolvimento’ e a tentativa do homem que, em vez de simplificar a sua vida, só a torna mais complexa, obrigando-o a reinventar-se. E, no lugar de mostrar o drama do nosso dia a dia, faz comédia através dos olhos ingênuos de quem conhece realmente a simplicidade.O filme começa no deserto do Kalahari, no Botswana, junto à África do Sul, numa pacata e semidesértica paisagem, coberta por uma vegetação arbórea esparsa, mostrando uma cena da vida quotidiana de um grupo de bosquímanos; um povo que vive (ou vivia na época do filme) alheio ao estilo de vida do homem moderno. Tudo calmo e tranqüilo até Xixo achar uma garrafa de Coca-Cola (das antigas e tradicionais de vidro). Curiosos sobre o item e incapazes de compreender o seu surgimento, o povo que nunca tinha visto semelhante material, consideraram que o mesmo foi enviado pelos Deuses.
Como no ditado de ‘na terra de cego quem tem um olho é rei’, o mesmo ocorreu entre os bosquímanos que, por não terem nada, desconheciam o sentimento de inveja e posse. Um sentimento trazido junto com o presente dos Deus que todos queriam ter, disseminando assim a discórdia entre o grupo. De uma maneira lógica e simples Xixo decreta que o presente dos Deuses foi na verdade um descuido e que na verdade é uma ‘coisa má’ que deve ser devolvida (pois os Deuses não enviariam uma coisa para trazer infelicidade). Começa assim a saga do ingênuo bosquímano que procura o fim do mundo para devolver a ‘coisa má’.No decorrer do filme vamos acompanhando as cenas bobas da comédia e nos encantando pela figura pitoresca de Xixo, com sua linguagem cheia de ‘cliques’, suas interpretações simples, sua ingenuidade e seu eterno sorriso. Uma revolução e Xixo sorrindo e o que era para ser uma simples comédia, acaba se tornando um laboratório em tempo real de como olhamos o mundo do nosso ponto de vista, exatamente como bosquímano. Partimos dos nossos conhecimentos e preceitos para atribuir aos fatos seus significados de acordo com o que nós achamos apropriado, mesmo que a nossa interpretação esteja, de fato, completamente equivocada (como o significado do valor do dinheiro). Rimos de nós mesmos sem percebermos a quantidade de símbolos que o filme possui. O absurdo de querer ir ao fim do mundo devolver a ‘coisa má’ não é lógico, mas quando entendemos a quantidade de coisas que surgem em nossa vida, transformando-a e nos levando a desejar seu desaparecimento ou nossa incompreensão diante de sua existência, compreendemos que a garrafa do filme é uma analogia, um símbolo a tudo que é novo em nosso caminho que desestabiliza a nossa harmonia ou que nos obriga a nos adaptarmos. Numa forma expressa, clara e tênue, Uys mostra muito do que somos. Tanto quando percebemos os fatos pela nossa ótica, como a dificuldade de absorver a diversidade cultural, como problemas constantes e presentes em cada cultura.



ALUNAS:Andrezza Marques ,Karolyne Rodrigues,Vanessa Monteiro

Os bosquímanos

Em sua espinha dorsal, o filme deflagra a experiência do homem urbano em contato com um outro nativo, estrelado no filme por um bosquímano do Kalahari, de nome Xixo. Primitivo sob um olhar ocidental, com um viés Rousseauniano em sua concepção, vive em pleno estado de natureza na selva Africana, livre do “pecado” civilizatório e das “degenerações” sociais que a vida moderna nos traz. Como centelha de transformação de seu ethos, bem como dos integrantes de sua tribo, entra em cena um dos maiores símbolos capitalistas presentes em nosso mundo ocidental. Materializado em uma garrafa de Coca-Cola, caída de um avião que sobrevoava o território Kalahariano, que atingindo em cheio a cabeça de uma criança nativa, consegue abalar as consciências de todos da tribo, revirando seu modus operandi social e sua maneira de enxergar seus códigos morais individuais em função do grupo. A partir daquele instante, em que o misterioso artefato é encarado como um presente dos Deuses pelos nativos, o conflito entre os seus pares se inicia, já que o frasco não pode ser divido por todos. Começam então a experimentar sentimentos que até então desconheciam em seus códigos comportamentais como a raiva, a inveja e até mesmo a violência. Eis a pedra de toque do filme: o ideal da propriedade privada transplantada para uma tribo estranha a este direito individual ocidentalizado, conduzindo o espectador a refletir sobre as transformações sócio-culturais ocorridas numa sociedade que privilegia o coletivo em detrimento do indivíduo. Como solução para este dilema social enfrentado pela tribo, Xi chega a conclusão de que tal artefato apenas produziu tristeza e sentimentos incompatíveis com seu modo de viver e de seus pares. Na sua tentativa de resgatar os valores da tribo que haviam sido perdidos em contato com o frasco maligno, decide livrar-se do objeto, aventurando-se pelo mundo rumo ao fim do próprio.
Em sua jornada, entra em contato com o homem ocidental. Produto deste choque cultural, todo um apanhado de códigos sociais presentes em nossa sociedade que inexistem no mundo de Xi e vice-versa. Interessante observar como a idéia de propriedade privada vêm a tona novamente no filme, na seqüência onde o selvagem resolve saciar sua fome matando um animal que julga ser d@e todos e de ninguém ao mesmo tempo. As consequências deste ato e seus desdobramentos são mostrados de uma maneira linear, semelhante a um rito processual, desde sua fase inquisitória com a prisão de Xi até sua fase acusatória, quando é julgado e declarado culpado no tribunal, culminando com sua prisão. Na visão ocidental, uma transgressão a lei punida com cerceamento de sua liberdade. Na do protagonista, um festival de ritos e códigos morais estranhos ao seu arcabouço social e cultural. Normas sociais tão herméticas ao seu modo livre de vida quanto às paredes que o mantinha preso, mas que graças ao sensível roteirista do filme, ganha novamente sua liberdade, permitindo concluir sua jornada até o “fim do mundo”, lançando ao infinito dos Deuses o objeto fruto de toda a picardia antropológica. O resto é Coca-Cola.

Alunas: Luana e Débora 8°ano"B"

Os Bosquímanos

Os bosquimano ou homem dos bosque ,vivem no sul da africa há pelo menos 100 mil anos .Na região central do deserto encontra-se na reserva de caça de kalahari .No centro de uma reserva criada para proteger o território tradicional dos 5,000 bosquimano.
Tradicional a cultura dos bosquímanos e muito atrasada comparando com a cultura de hoje em dia.
Com os povos que vivem em abrigos de madeira provisórios entre um ambiente difícil. Os bosquímanos usariam a uma comunicação manual sistema quando caça.
Este povo com um passado antigo não tem praticamente registos históricos escritos.
As paisagem quase desértica, coberta por uma vegetação arbórea esparsa, mostrando uma cena da vida cotidiana de um grupo de bosquímanos que decorre calmamente.
Se um dia os bosquímanos fossem conviver com a sociedade eles não se acostumariam porque o modo deles viverem é muito diferente dos homens modernos.
O modo em que os bosquímanos vivem é tão correto que não prejudicam a natureza ao contrario do homem da cidade.


8° ano "b"

aluno: joão lucas C Morais

terça-feira, 17 de maio de 2011

OS DEUSES DEVEM ESTAR LOUCOS

Uma avioneta sobrevoando o habitat de uma tribo, de onde um dos seus tripulantes lança uma vulgar garrafa de Coca-Cola… é assim que o filme inicia.
De início a garrafa faz as delícias aos elementos da tribo. Passado algum tempo, esta simples e inofensiva garrafa começa a ser disputada, começa a trazer problemas, de tal forma que o chefe da tribo decide entregá-la aos deuses.
Durante a viagem do chefe este enfrenta encontros com novas e inesperadas situações, que este procura entender à sua maneira.
Rimo-nos muito desta personagem, tão radicalmente diferente de nós a vários níveis: no seu aspecto físico, na linguagem que utiliza, no modo como vê o mundo que o rodeia, nas suas convicções, atitudes e comportamentos. Esquecemo-nos assim, por alguns momentos, de que nós próprios temos, também, dificuldades em compreender realmente os outros, ou seja, aqueles 1 que não partilham a nossa maneira de estar, que não têm a mesma visão do mundo, nem semelhantes expectativas e aspirações.
Afinal, também nós olhamos o mundo tomando como ponto de referência a nossa própria cultura; atribuímos os mesmos significados aos fenômenos significativos que nos são familiares; formulamos, a respeito dos outros, intenções e objetivos; projectamos fantasias que só fazem parte da nossa imaginação. Talvez pensemos: “que ridículo, que falta de lógica”. Não nos apercebemos, se calhar, que nos estamos a rir de nós próprios, da imperfeição dos nossos raciocínios, das nossas opiniões pouco fundamentadas, das nossas prioridades, quantas vezes invertidas, sem nos preocuparmos, por um momento que seja, em questionar a sua validade e pertinência.
Mas, afinal, isto conduz-nos também a uma outra questão que tem a ver com a forma como encaramos as situações novas e os inevitáveis efeitos que estas provocam em nós e nos outros. A garrafa de Coca-Cola é a este título sugestiva, pois representa um elemento novo, introduzido artificialmente na vida de um grupo, que vai implicar alterações na vida social e suscitar as mais diversas reações.
Porém, se refletirmos um pouco, não é isto que fazemos, muitos de nós, na nossa cultura quando somos confrontados com situações de mudança e procuramos a todo o custo ignorá-las, permanecendo tal como somos, numa tentativa desesperada de evitar esses imperativos de mudança? Não temos, também nós, dificuldades em lidar com essas mudanças, cada vez mais freqüentes e imprevistas, que a cada passo se sucedem na sociedade? Não manifestaremos semelhantes atitudes de rejeição face a elementos que, de alguma forma, podem abalar as nossas crenças, as nossas certezas e alterar o rumo das nossas vidas?
Assim, a fruição deste momento lúdico, poderia tornar-se numa ocasião de superação pessoal e de consciencialização da unidade que construímos enquanto seres da mesma espécie apesar das diferenças. Esta atitude daria com certeza um colorido muito especial à nossa existência e ajudar-nos-ia a enfrentar os inquietantes desafios do futuro.



ALUNO: Marcos Felipe Vasconcelos da silva
PROFESSOR: Lazaro
INSTITUTO DE EDUCAÇAO MATILDE MARGON VAZ
Em sua jornada, entra em contato com o homem ocidental. Produto deste choque cultural, todo um apanhado de códigos sociais presentes em nossa sociedade que inexistem no mundo de Xi e vice-versa. Interessante observar como a idéia de propriedade privada vêm a tona novamente no filme, na seqüência onde o selvagem resolve saciar sua fome matando um animal que julga ser de todos e de ninguém ao mesmo tempo. As consequências deste ato e seus desdobramentos são mostrados de uma maneira linear, semelhante a um rito processual, desde sua fase inquisitória com a prisão de Xi até sua fase acusatória, quando é julgado e declarado culpado no tribunal, culminando com sua prisão. Na visão ocidental, uma transgressão a lei punida com cerceamento de sua liberdade. Na do protagonista, um festival de ritos e códigos morais estranhos ao seu arcabouço social e cultural. Normas sociais tão herméticas ao seu modo livre de vida quanto às paredes que o mantinha preso, mas que graças ao sensível roteirista do filme, ganha novamente sua liberdade, permitindo concluir sua jornada até o “fim do mundo”, lançando ao infinito dos Deuses o objeto fruto de toda a picardia antropológica. O resto é Coca-Cola.

A vida dos bosquimanos!!!

A Vida DoOs Bosquimanos!!!

Neste espaço de diálogo, em que se fala da vida, ou de pequenas fracções dela, onde, com a espontaneidade e a natural fluência das conversas mais aprazíveis, podemos trocar pontos de vista, iremos procurar partilhar algumas reflexões à margem do filme «Os deuses devem estar loucos».
Este filme cómico não é, nem recente, nem um clássico detentor de recordes de bilheteira, mas, nem por isso, é menos aliciante e menos provido de matéria de reflexão - tal como em muitas ocasiões da vida, nem sempre as situações mais espectaculares, mais sofisticadas, são aquelas que mais satisfação nos proporcionam, ou aquelas que, realmente, nos fazem crescer mais: um breve olhar; uma palavra oportuna, um aceno espontâneo, um sorriso franco, são, por vezes, mais eloquentes do que um grande discurso.
Trata-se de um filme interessante por diversas razões, de que mencionaremos apenas algumas: por proporcionar um espaço de entretenimento e de prazer, conduzindo-nos às deslumbrantes paisagens africanas, para um contexto espacio-temporal totalmente diferente do nosso; pelo próprio enredo do filme, pelas situações caricatas com que nos confronta, a cada passo, e que são motivo de saudáveis gargalhadas; e, principal motivo desta nossa eleição, pelas ocasiões de reflexão que proporciona a respeito de nós, dos outros, e de como reagimos em relação aos imprevistos e às situações novas, à mudança, afinal.
O filme tem início no deserto do Kalahari, no Botswana, junto à Africa do Sul, numa pacata e semi-desértica paisagem, coberta por uma vegetação arbórea esparsa, mostrando uma cena da vida quotidiana de um grupo de bosquímanos(1) que decorre calmamente.
Sobrevoando esse local, uma avioneta, de onde um dos seus tripulantes lança, inadvertidamente, uma garrafa de Coca Cola - daquelas de vidro, bojudas no meio e estreitas no gargalo e com as letras da marca bem impressas - símbolo universal da moderna civilização de consumo deste final de século.
Por perto, brinca um grupo de crianças. Com a curiosidade que lhes é característica, deslocam-se, rapidamente, ao local, a fim de observarem e apanharem o estranho objecto. De início, a garrafa faz as delícias das crianças e dos adultos: apreciam-na, viram-na, reviram-na, inventam-lhe múltiplas e variadas utilidades para o seu uso, e divertem-se com a sua presença. No entanto, passado algum tempo, esta simples e inofensiva garrafa de Coca-Cola começa a ser disputada e a tornar-se alvo de sérias querelas no seio do grupo, despertando sentimentos de posse e invejas.
É, nesta altura, que entra em acção o chefe da tribo, homem sábio e diligente, movido por um genuíno interesse em resolver a discórdia criada pela introdução desse objecto estranho, meio natural/meio artificial, na vida sossegada desse grupo. Porque motivo teria sido este objecto lançado dos "céus"? Porventura, teria sido um acto não intencionado, um descuido por parte dos "deuses"! Só assim seria possível entender este facto inesperado. Haveria, pois, que tomar uma resolução que pusesse termo às discórdias e conflitos suscitados por esse mal-avindo objecto ou "Coisa má", como o designavam.
Num rasgo de intuição, o chefe decide ir, pessoalmente, entregar o objecto da discórdia aos "deuses" supremos - de onde com toda a certeza viera, não se sabe porquê, nem como - mesmo que para isso tenha que atravessar o deserto e arriscar a própria vida. Está, pois, tomada a decisão e criado o argumento que irá sustentar a acção do filme.
O filme narra, então, a epopeia dessa longa e conturbada viagem do chefe bosquímano, repleta de encontros com novas e inesperadas situações, que este procura entender à sua maneira, com os seus próprios "olhos culturais". Assim, fica muito surpreendido quando encontra seres de pele muito clara e, inclusivé, acha assustadora e desprovida de interesse, uma mulher loira e despida. Diverte-se também imenso ao contactar com as modernas tecnologias da Sociedade Ocidental e atribui-lhes poderes mágicos. A trama vai-se desdobrando na sucessão de um sem número de "novas" e hilariantes situações que este chefe enfrenta sempre com um sorriso e cândida expressão no rosto.
Rimo-nos muito deste ingénuo bosquímano, tão radicalmente diferente de nós a vários níveis: no seu aspecto físico; na linguagem que utiliza, caracterizada pela emissão de um certo número de sons semelhantes a «cliques»; na forma de "ver" o mundo que o rodeia, interpretando de uma maneira sui generis as situações mais triviais; nas suas convicções; nas suas atitudes e comportamentos.
Esquecemo-nos, assim, por alguns momentos, de que nós próprios temos, também, dificuldades em compreender realmente os outros, ou seja, aqueles que não partilham a nossa maneira de estar, que não têm a mesma visão do mundo, nem semelhantes aspirações e expectativas. Afinal, também nós, olhamos o mundo tomando como ponto de referência a nossa própria cultura; atribuímos, de igual modo, aos fenómenos significados que nos são familiares; formulamos, a respeito dos outros, intenções e objectivos, projectamos fantasias que, afinal, só fazem parte do nosso imaginário.
No final de um conjunto de peripécias, o filme termina, como não poderia deixar de ser, com um final feliz. O chefe bosquímano alcança, por fim, o lugar aonde vivem os "deuses": o cimo de um montanha, do alto da qual se avista um imenso manto, fino e branco, de nuvens, a perder-se no horizonte, num cenário verdadeiramente singular.
Tem, finalmente, a oportunidade de lançar para bem longe o objecto da discórdia. Satisfeito por ter cumprido o seu objectivo, pode agora regressar, convencido que a vida do seu grupo irá voltar à tranquilidade do que era antes. Na convicção da sua limitada percepção, acredita que tudo se resolveu. Não lhe ocorre que como essa simples e pequena garrafa de vidro existem tantos outros objectos oriundos de uma civilização que vive ali mesmo às portas do deserto do Kalahari, cuja influência na vida desse grupo irá certamente continuar a fazer-se sentir, a um ritmo cada vez maior.
Talvez pensemos - Que ridículo! Que falta de lógica! Mas é, no entanto, isso mesmo que nos leva a rir do filme. Não nos apercebemos, se calhar, que nos estamos a rir de nós próprios, da imperfeição dos nossos raciocínios, das nossas opiniões pouco fundamentadas, das nossas prioridades quantas vezes invertidas, sem nos preocuparmos, por um momento apenas, em questionar a sua validade e pertinência.
Mas, afinal, isto conduz-nos também a uma outra questão que tem a ver com a forma como encaramos as situações "novas" e os inevitáveis efeitos que estas provocam em nós e nos outros. A garrafa de Coca-Cola é a este título sugestiva, pois representa um elemento novo, introduzido artificialmente na vida de um grupo, que vai implicar alterações na vida social e suscitar as mais diversas reacções.
O chefe bosquímano procura resolver os conflitos resultantes dessa nova e inesperada situação seguindo os seus próprios ditames e os seus esquemas conceptuais de compreensão da realidade. Procura, antes de mais, eliminar o elemento causador dessa perturbação, deixando antever a sua crença na ajuda dos "deuses" para a resolução dos problemas. No fundo, face a um estímulo de mudança, ele reaje de uma forma algo exagerada, procurando negar a existência desse estímulo e desejando que tudo permaneça como dantes.
Porém, se reflectirmos um pouco, não é isto que fazemos muitos de nós na nossa cultura quando somos confrontados com situações de mudança e procuramos a todo o custo ignorá-las, permanecendo tal como somos, numa tentativa desesperada de evitar esses imperativos de mudança? Não temos, tam://www.institutomatildedeoografiabém nós, dificuldades em lidar com essas mudanças, cada vez mais frequentes e imprevistas, que a cada passo se sucedem na sociedade? Não manifestaremos semelhante atitude de rejeição face a elementos que, de alguma forma, podem abalar as nossas crenças, as nossas certezas e alterar o rumo das nossas vidas?
Com efeito, rir é muito salutar! Mas pode ser ainda mais, se for também ocasião de reflexão e crescimento pessoal. E crescer significa, aqui, perceber as nossas fraquezas, os nossos limites, e despertar para a necessidade de aceitação do(s) outro(s), aprendendo, também, a tolerar as suas imperfeições.
Assim, a fruição deste momento lúdico, poderia tornar-se numa ocasião de superação pessoal e de consciencialização da unidade que constituímos enquanto seres da mesma espécie, apesar das diferenças. Esta atitude daria, com certeza, um colorido muito especial à nossa existência e ajudar-nos-ia a enfrentar os inquietantes desafios do futuro
AlunO:Tony Marcos M.Arruda serie:8 ano B

A vida dos bosquímanos

A vida dos bosquímanos
producão de texto

os bosquimanos viviam em um lugar meio seco um deserto, com pouca vegetacão e em um clima muito arido.e a sua cultura e muito atrasada comparando com a cultura de hoje em dia,os bosquimanos viviam da caça de animais e de comidas encontradas no deserto onde eles vivem.as tecnicas dos bosquimanos para sua sobrevivencia era de se manterem juntos,produzindo armas como arco e flecha ,´´em que eles produziam um tipo de tranquilizante para matar os animais que eles comiam``.e a relação dos bosquimanos comparando com a relação do homem de hoje e bastante diferente,os bosquimanos viviam em grupos como se fossem uma só familia eles dividião tudo,e hoje em dia as pessoas só querem saber deles mesmos e não pensam nos outros,e 0s bosquimanos não transformavam paisagens naturais porque eles viviam só no lugar deles e não espandiam.fim
nome:matheus william
serie:8 ano A

A Cultura dos Bosquímanos

No deserto mais traiçoeiro do mundo “o calarrare”. Após a curta estação de chuvas há muitos córregos e rios. Mas após algumas semanas a água desaparece nas terras do calarrare os córregos secam e os rios param de correr a grama adquire um belo tom dourado, constituindo um belo pasto para os animais. Mas nos próximos nove meses não haverá água para beber, então a maioria dos animais se vai sem comer o lindo pasto verde. Os bosquímanos vivem neste deserto (calarrare), e eles sabem onde buscar água, povos, e tubérculos.
Eles sabem aproveitar a água que eles têm, por exemplo: Eles aproveitam a água do orvalho da noite anterior para beber. Eles deparam com enorme tubérculo eles tiram as suas raspas com um bastam bem afiados. Eles pegam um punhado de raspas apertam (com a mão) em direção para a boca.
Devem ser o povo mais feliz do mundo eles não têm crime, pun-,ição, nem violência. Não tem Leis nem polícia nem chefes. Acham que os deuses só colocam coisas na terra para eles usarem, lá não há nada ruins nem malvadas (para eles). Os bosquímanos vivem em vários grupos na tribo eles ficam até um ano sem se ver no calarrare. Há bosquímanos que nunca viu um homem civilizado, às vezes escutam trovões e acham que são os Deuses que comeram muito e suas barrigas estão roncando de novo, são um povo muito meigo.
Quando a família precisa de comida eles molham uma flecha em um líquido que age como calmante. Ele atira no animal, a flecha cai e o animal sai correndo, mas logo uma sonolência faz o parar assim ele adormece e o caçador pede desculpas e explica que sua família precisa de carne. A característica que faz os bosquímanos serem diferente das outras raças é que eles têm senso de porte, aonde vivem não há nada que se possa possuir, apenas árvore, mato, e animais. Eles nunca viram uma pedra ou rocha, eles conhecem bem a madeira e vivem num mundo amável onde nada é duro como uma rocha ou concreto. Há apenas sessenta dias ao sul há uma grande cidade, e aqui há homens civilizados aqui eles construíram ruas, comércios, maquinas, e redes elétricas para usar em seus projetos, mas não soube a hora de parar e cada vez eles aumentaram as suas técnicas e cada vez foi complicando mais, e agora seus filhos ficam de dez a quinze anos nas escolas para poder sobreviver nesse lugar. O homem civilizado que se recusou a habitar o seu mundo natural tem que habitar e se reabitar o mundo que fez para poder sobreviver.



Jaqueline de M. Santos
Karolaine A. Amaral 8ªA

A história dos conflitos causados por uma garrafa de Coca-Cola

O filme começa no deserto do Kalahari, em Botswana, junto à África do Sul, numa paisagem quase desértica, coberta por uma vegetação arbórea esparsa, mostrando uma cena da vida cotidiana de um grupo de bosquímanos que decorre calmamente.
Sobrevoando esse local, um avião, de onde o seu piloto lança uma garrafa de Coca- Cola - daquelas de vidro.
Por perto, brinca um grupo de crianças. Com a curiosidade delas, vão rapidamente, ao local, para ver o que era. Logo, a garrafa faz as delícias das crianças e dos adultos: apreciam-na, viram-na, reviram-na, lhe inventam múltiplas e variadas utilidades para o seu uso, e se divertem com a sua presença. No entanto, passado algum tempo, esta simples e inofensiva garrafa de Coca-Cola começa a ser disputada e a tornar-se o motivo de brigas no grupo sérias, despertando sentimentos de posse e invejas.
É, nesta hora, que entra em ação o chefe da tribo, homem sábio e diligente, movido por um genuíno interesse em resolver a discórdia criada pela introdução desse objeto estranho, meio natural/meio artificial, na vida sossegada desse grupo. Porque motivo teria sido este objeto lançado dos "céus"? Porventura, teria sido um ato não intencionado, um descuido por parte dos "deuses"! Só assim seria possível entender este fato inesperado. Haveria, pois, que tomar uma resolução que pusesse termo às discórdias e conflitos suscitados por esse mal-avindo objeto ou "Coisa má", como o designavam.
Num rasgo de intuição, o chefe decide ir, pessoalmente, entregar o objeto da discórdia aos "deuses" supremos - de onde com toda a certeza viera não se sabe por que, nem como - mesmo que para isso tenha que atravessar o deserto e arriscar a própria vida. Está, pois, tomada à decisão e criada o argumento que irá sustentar a ação do filme.
O filme narra, então, a epopéia dessa longa e conturbada viagem do chefe bosquímano, repleta de encontros com novas e inesperadas situações, que este procura entender à sua maneira, com os seus próprios "olhos culturais". Assim, fica muito surpreendido quando encontra seres de pele muito clara e, inclusive, acha assustadora e desprovida de interesse, uma mulher loira e despida. Diverte-se também imenso ao contatar com as modernas tecnologias da Sociedade Ocidental e atribuem-lhes poderes mágicos. A trama vai-se desdobrando na sucessão de um sem número de "novas" e hilariantes situações que este chefe enfrenta sempre com um sorriso e cândida expressão no rosto.
No final de um conjunto de peripécias, o filme termina como não poderia deixar de ser, com um final feliz. O chefe bosquímano alcança, por fim, o lugar aonde vivem os "deuses": o topo de uma montanha, do alto da qual se avista um imenso manto, fino e branco, de nuvens, a perder-se no horizonte, num cenário verdadeiramente singular.
Tem, finalmente, a oportunidade de lançar para bem longe o objeto da discórdia. Satisfeito por ter cumprido o seu objetivo, pode agora regressar, convencido que a vida do seu grupo irá voltar à tranquilidade do que era antes. Na convicção da sua limitada percepção, acredita que tudo se resolveu. Não lhe ocorre que como essa simples e pequena garrafa de vidro existe tantos outros objetos oriundos de uma civilização que vive ali mesmo às portas do deserto do Kalahari, cuja influência na vida desse grupo irá certamente continuar a fazer-se sentir, a um ritmo cada vez maior.

Aluno:Vinícius Rafael Martins

8 ano-a